Em seu nome há o “amor”, então já é de se esperar bastante dessa espécie que nasce espontaneamente e saboreia a nossa vida, né?!
Do gênero Rubus, a amora silvestre, ou amora-vermelha, é um pequeno arbusto trepador com alguns espinhos, nativa do Brasil e encontrada nos arredores da Mata Atlântica e em regiões de clima mais ameno. É uma espécie pouco cultivada, apesar de apresentar grande potencial alimentício, uma vez que se espalha facilmente por terrenos e solos com baixa fertilidade. Suas flores têm cinco lindas pétalas que atraem abelhas e aves para realizar o importante papel de dispersores da semente. São quase 500 espécies de amoreira na América, Europa, África e Ásia, e sua principal característica é a diversidade do hábito de crescimento das plantas e distribuição das espécies.
Dela são usadas folhas, frutos, galhos, raízes, cascas e ainda a casca da raiz. O fruto é muito utilizado para produção de geleias, sorvetes e sucos. Além de muito delicioso, possui sais minerais que são essenciais para o nosso organismo e elevado teor de manganês quando comparado ao morango, por exemplo. As folhas são utilizadas em chás e sucos e uma excelente escolha para reposição de minerais.
Sua característica principal é o uso para prevenção da hipertensão, uma vez que auxilia no controle da pressão (dilata os vasos sanguíneos). Também possui outras propriedades terapêuticas: laxante (fruto), antibacteriana, sudorífero (folha), antirreumática, analgésica (casca), sedativa, diurética e expectorante (casca da raiz). Na cultura indígena, dos povos tradicionais, a amora silvestre é um remédio sagrado usado para tratamento de dor de dente, inflamação da boca, febre e até diabetes. Além dessas tantas propriedades, o chá auxilia no tratamento e prevenção à calvície. Isso mesmo! Ajuda na revitalização e circulação do couro cabeludo, rejuvenescendo os fios e inibindo progressivamente a queda dos cabelos.
O arbusto é de fácil cultivo, cresce em média 3 metros, frutificam o ano todo e podem ser reproduzidos por estacas, mudas, sementes e também espontaneamente através dos dispersores das sementes. Uma plantinha completa, com tantos benefícios e que guarda um sabor irresistível em seus gominhos avermelhados e suas folhas grandes e verdes. Difícil é não plantar essa maravilha!
Nome Científico:
Rubus sp.
Nome Popular:
Amora silvestre
Partes utilizadas:
Frutos
Purê de amoras silvestres:
Leve ao fogo 1 xícara de amoras com 1/4 de xícara de açúcar. Cozinhe por 5 minutos.
O purê pode ser consumido como doce de amoras silvestres, ou usado em outras receitas.
Calda de amoras silvestres:
Passe o purê de amoras silvestres por uma peneira, obtendo uma calda.
A calda de amoras silvestres pode ser utilizada para cobrir bolos pães e outras receitas.
Ganache de amoras silvestres:
Junte 1 caixinha de creme de leite (200ml) e 340g de chocolate branco e leve ao fogo em banho-maria ou ao micro-ondas.
Junte duas colheres de sopa de calda de amoras aos poucos para não amolecer demais, e mexa bem. Utilize a ganache como cobertura para bolos ou outras receitas, e decore com com amoras silvestres!